domingo, 4 de dezembro de 2011
A beleza está na simplicidade
sábado, 26 de novembro de 2011
EROS
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Anjo da Morte

segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Assassinato à Língua Portugesa

Um dia, saindo do trabalho deparei-me com a vitrine de uma loja que continha o seguinte anúncio:
sábado, 1 de outubro de 2011
Psiquê
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Meu lindo jardim da inocência
As folhas verdes faziam cócegas em meus pés descalços
Borboletas bonitas voavam elegantemente
Saboreando as flores mais belas que já vi
Havia muitas flores, de diversas cores e tiversos tipos cujos nomes não me lembrava
E pouco me importava em lembrar
Aqui, detalhes como nomes e "espécies" não são importantes
Uma pequenina joaninha passava delicadamente por meus dedos
Pássaros cantavam, formando juntos uma doce e agradável melodia
Assim era meu jardim, com seu perfume tranquilizante
O lugar perfeito onde dinheiro não é o mais importante
Deitei-me na grama fofa, repleto de cores e beleza,
Observando os estranhos formatos instáveis das nuvens
Poderia ficar ali, onde me sentia seguro para sempre...
Um barulho agudo me assusta e me vejo caindo da cama, de volta ao meu quarto
Era meu despertador, devolvendo-me à realidade
Hora de ir ao trabalho
Onde a beleza de uma flor não tem importância alguma
E o dinheiro é o grande deus que as pessoas veneram
terça-feira, 12 de julho de 2011
Noite Fria
Seus braços me envolviam de uma maneira aconchegante, morna, protegendo-me do ar gélido que entrava pela janela aberta.
Seu rosto estava tão próximo que podia sentir seu hálito quente sobre minha boca.
Seus dedos sobre meu cabelo molhado segurando minha nuca, gentilmente.
Sim, tudo estava perfeitamente bem.
Mas agora era apenas minhas mãos segurando o vento.
A mesma janela, agora fechada, expulsando o frio que insistia em entrar.
Meu corpo trêmulo, contendo a dor causada pelo frio cortante.
O mesmo cenário, mas diferente.
Mais... Mais vazio.
Meu peito sangrava com o enorme buraco que havia ali.
Onde estará meu coração agora ?
domingo, 29 de maio de 2011
Sonho Eterno
Olhavam-me como se me convidassem a me aproximar
Seu sorriso, sedutor
Chamava meu nome suavemente
Lentamente, aproximou-Se
Gentilmente, tocou meu rosto com Sua mão
Sua face estava tão próxima
O sol, tão glorioso e belo parecia sorrir para nós
Seus doces lábios tocaram delicadamente os meus
Suas mãos em minha cintura,
Como se me impedisse de fugir dali
De fugir de meu "para sempre" com que tanto sonhara
Seu cheiro doce me embriagava
Meu maior desejo era que aquele momento congelasse
E nunca cessasse
Suspirei devagar com um sorriso satisfeito
Jamais sentira-me tão bem assim
Suas mãos tornaram-se firmes e agressivas
Suas garras cravaram em minha carne, sugando minha alma
Suas mãos soltaram-me e desmoronei ao chão
Como uma boneca.
Sentia-me vazia, oca
Não poderia mover-me, sentia-me fraca
Era como se dali a alguns minutos fosse me desfazer
Misturando-me ao ar gelado que me envolvia
Sob a fraca luz de uma lua pálida
Fui obrigada a ver meu amor afastar-Se lentamente em direção às trevas
Tentei alcançá-lO
Mas meu corpo não obedecia
Eu sabia que estava morrendo
Nenhum mortal sobrevive sem sua alma para lhe preencher
Enquanto esperava meu breve "para sempre" chegar a seu fim
Observei minha alma afastar-se
E não pude deixar de pensar uma última vez:
"Ele é tão lindo"
Quando um humano está apaixonado
Vê apenas o que se permite enxergar
(sem título)
domingo, 17 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Últimos momentos do silêncio
Sua mão era fria, em contraste com minhas mãos quentes.
Seus olhos fechados demonstravam uma intensa dor que por muito tempo havia sido ocultada.
Sua pele era pálida, de aparência frágil.
Seus cabelos longos e negros faziam-na parecer uma boneca de porcelana.
O sofrimento estava explícito em sua face, mas ainda assim, ela era linda...
Seus olhos se abriram lentamente e encontraram os meus.
Sua mão apertou fracamente as minhas.
Seus olhos cinzentos e profundos, sempre opacos, tornaram-se brilhantes,
Enquanto os cantos de seus delicados lábios moveram-se em um pequeno sorriso cansado.
Seus olhos fecharam-se novamente e muito lentamente.
Do outro lado da margem, havia um anjo de asas negras curvadas observando.
Continuei olhando para a doce face de Hellena.
Uma suave brisa levantou levemente seus belos cabelos e seu vestido manchado.
Mais um ultimo bater de asas de um anjo.
Seu rosto agora estava sereno e suave.
Tudo o que se podia ouvir era o som da água.
Uma pena branca como a neve surgiu, caindo em minhas mãos vazias.